Movem-se como bonecas de trapo
Expostas a rajadas de vento e fogo.
Movem-se rápido, e desfazem-se,
Em cinzas, por vales dos escombros,
Daquilo que um dia tiveram, e não mais.
Capitulam-se sonhos, em pedidos de clemência
Não existe nenhum para a conceder,
Só as chamas e o urro da ventania,
Que nada sabem, e nada são,
Vem e vão, deixando para trás o triste vazio.
(Por onde muitos ficam para derramar lágrimas)
Lágrimas de sal, o fatal golpe de misericórdia,
E acabam com o sofrimento do solo ao redor.
Mas, bela vitória, que nos trará séculos de paz.
Os fins, maiores que os meios, nunca alcançados.
Os medos de todos, por seus filhos, e filhos dos filhos,
E o poder sobre o futuro e a vida de todos eles, sob um botão...
Apenas a intenção, de todos os males do mundo.
Por poder em poder, desistimos de nossas forças,
Que um dia foram de criação,
Que uma vez nos tornaram bons,
Que para sempre serão uma capacidade.
Mas, apenas um potencial desperdiçado, em nossas pequenas máquinas de morte.
Um comentário:
E o pior de tudo é pensar que este sol nunca se põe. Pelo menos não por hoje...
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