sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Ato Declaratório de Retaliação


Chega o momento de retornar todo o conflito e prejuízo para todos aqueles que me cuidaram com tais moedas.

Atentarei a repagar a inveja, tomando conta de que eu cresça, bom e intocado por todas as intenções negativas.

Tratarei de expressar minha gratidão por todos aqueles que intencionalmente realizaram esforço para desagregar amizades ou afastar coisas que amo: tratarei de cuidar de todas essas minhas coisas e pessoas queridas, tratarei de reforçar laços, até que se tornem inabaláveis senão por dentro.

Pagarei com juros o ódio que recebi, fosse em ação e intenção, mas não a quem o me deu. Devolverei toda a quantia, acrescida em muito, para aqueles que estiveram do meu lado, que me cuidaram e se preocuparam. Pagarei com amor, carinho e amizade.

Pois a cada que me deres, darei em retorno com minha própria moeda, sob minha própria disciplina, à minha própria maneira, e farei desta a minha natureza todos os dias. Não aceito, hoje ou depois, este mal que me dão, levem-no consigo.

Aguarde a chegada deste anjo de boa vingança. Minhas asas voam alto, voam sempre.

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Regras Tragicômicas do Romance

Chega a ser visível que o cinema, como as demais artes (e ainda além delas), exerce influência na sociedade e nos comportamentos individuais ou de grupo. Ocorra isso através da sutil transmissão de valores, ou através da exibição de atitudes estranhas ao mundo real de forma corriqueira. Simples.

Ponto de interesse: Que tipo de influência os filmes exercem sobre os relacionamentos? Namoros, casamentos, e outras formas desse convívio tomam diferentes rumos sob a luz dessas experiências, ainda que fictícias?

Bem, a idéia mais clara que se tem é a da criação de expectativas pouco reais, e propagação dessas expectativas, gerando aquela sempre presente insatisfação frente ao mundo real e suas imperfeições.

Fácil, fácil demais, muito simplista, embora faça sentido.

Que tal: de como os filmes ensinam que o homem ou mulher ideal é aquele/a que vai cometer todos os erros possíveis no relacionamento, para então se redimir e tornar tudo em magia? Enquanto, no mundo real, alguns indivíduos simplesmente são cheios de problemas.

Racional, mas seria concreto?

Como sempre, a influência nunca é única, e nunca é unilateral, mas segue das mais diversas direções. Os resultados alteram os resultados e alteram as próximas criações que alteram os resultados...

Que tal isto? A interação entre seqüências de decepções amorosas, expectativas frustradas, carência, cobranças da sociedade, indecisão, valores pessoais, e influências de livros e filmes, podem (mas não necessariamente irão) gerar um cenário de “amor”, negando séries de possibilidades de vínculos e sentimentos reais.

Um filme? Uma idéia, e apenas isso. Cada pessoa faz todo o restante.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Pensamento-Bônus

Não há nada mais sexy do que uma bela mulher comendo um pedaço de bolo.


Poxa, ao menos eu não cobrei nada...rs


Do amor ideal...

O amor que acrescenta, o amor que se preocupa, o amor que não nos deixa ser comuns. O amor que pede mais, porque sabe onde podemos chegar. O amor que nos ama não apenas por quem somos, mas por quem poderíamos ser: poderemos, sob o carinho desse amor. Esse amor acredita em nós.

O amor que nos quer sempre, o amor todo desejo. Um amor que só é completo com o nosso próprio. Aquele amor que sempre nos faz amor, com suas palavras, seus gestos, seus toques.

O amor que é nosso amigo: às vezes duro, às vezes tenro, e sempre no nosso lado. O amor que nunca nos cobra nada, mas que gostaria que o apreciássemos, porque se importa com o que pensamos.

O amor que nos liga a coisas boas, que nos afasta de coisas ruins, que nos ensina a ser fortes e sábios, ferozes. O amor que nos torna maiores do que pensávamos que éramos.

O amor que, para que possamos o receber, devemos também o entregar.

Ah... E é um preço tão pequeno para tê-lo.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Genecídio


Pouco a pouco, estudos em neurologia, psicologia e genética começam a atrelar padrões de comportamento, personalidades e outras características humanas à influência da genética. O que ainda não é totalmente comprovado, e ainda existe apenas em um universo teórico, poderia ter repercussões sociais como nada antes visto na ciência.

Digamos que seja possível encontrar uma carga genética por trás da criminalidade, por trás da desonestidade, ou da incapacidade intelectual. Digamos que comportamentos sociais nocivos ou benéficos à sociedade conseguissem ser localizados no código genético de um ser humano. Isso não justificaria a regulação da sociedade em busca da criação de uma “genecracia”? E, não justificaria, também, a eliminação dos genes que portassem perigo para a sociedade e seu futuro? Não necessariamente através de extermínio de indivíduos, mas possivelmente através de esterilização desses indivíduos.

Alguém pode negar que seria pelo benefício da sociedade a impossibilidade de criminosos genéticos deixaram descendentes? E, poderíamos negar que seria para o bem comum termos crianças mais inteligentes, mais sociáveis e esforçadas, criando pouco a pouco um mundo de evoluções científicas e tecnológicas, sistemas econômicos menos falhos, sociedades mais equilibradas? Uma perda para a individualidade, mas, quem saberia, se todos pouco a pouco se tornariam os mesmos?

Essa espécie de lógica pura direcionada à ciência, desconsiderando todo o custo humano envolvido, já foi vista na nossa história mundial recente, em uma Alemanha muito diferente da que conhecemos hoje. Existem seus méritos, e seus deméritos, e como em qualquer forma de governo, sistema econômico, ou outra forma de organização social: ela tem suas funções.


(Hummmm... Polêmico... Dê o seu pitaco, também.)

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Cultura do ódio/heroísmo.


As crianças vão aprender nossos valores, vão querer se tornar aqueles que são os nossos heróis. Afinal, nós somos os criadores dos desenhos, dos filmes, dos quadrinhos, dos brinquedos e de todas as demais coisas que elas consomem.


Não, as crianças não têm crescido rápido demais: nós estamos crescendo as crianças rápido demais, por influência e exemplo.


Nossa sociedade sempre irá até onde a levamos, nesse pouco a pouco de todos os dias.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Xeu te dar um cheiro.


O carinho é universal.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Meu medo (Margens)

(O céu se abre, ou é a chuva que se forma?)




Você vai sempre ser um tudo para mim,

O centro de um mundo tão perfeito...

Que hoje o que é real há de enterrar.


Os sonhos morrem, e, tão assim,

Ficará pra mim todo este medo

De não ter mais nada a esperar.


Ah... O mundo vai seguir, ele dá voltas,

Mas, como notas, sei lá onde eu vou parar.

Minhas perguntas para as quais não há respostas,

Darei-lhes costas, seguirei o meu vagar.


Nunca olharei para trás, nunca olharei,

E caminhando verei novos horizontes.

Subirei montes, beberei fontes, existir ei!

Sucessos acumularei, como nunca dantes!

Mas, imagino se, quando à noite, pensarei:

“Ah... Mais completa alegria que me lembro,

Oh, futuro que eu queria, pra onde fostes?”


Aceitarei as saudades, mas nunca grilhões.

E, apesar do futuro receio: Não voltarei.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

O segredo por trás do segredo (Estudo de caso)



O Segredo, que já não é mais tão segredo, é um tratado sobre a internalização de posturas positivas, de bons pensamentos. Trata da influência que seus desejos e que esses pensamentos têm sobre o universo, sobre a realidade. É o princípio da mente sobre a matéria.

É no reconhecimento desta importância, que eu decido contribuir com a melhor compreensão dos conceitos envolvidos na disciplina, que talvez seja a nova alquimia (Oh!...).



Primeiro: você deve, a todos os momentos, visualizar seus sucessos e concentrar suas energias e pensamentos nos benefícios de sua vitória. Contextualize em sua mente tudo em relação à conquista objetivo. Imagina o seu triunfo, e ele se concretizará.


*Importante – Não é necessário o desperdício de tempo com preparação ou trabalho. Suas horas devem ser dedicadas à filosofia do positivismo, aos bons pensamentos.
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Segundo: não pense na derrota, nem mesmo como uma possibilidade a ser evitada. Os pensamentos negativos se ampliam no universo, e destroem também as possibilidades encaminhadas pelos pensamentos positivos. Pode parecer complexo, então, de forma simples: Pense na vitória, nunca na não-vitória, porque você conquistará aquilo que imaginar, e ao imaginar a não-vitória, ela será atingida, e a não-vitória é a derrota, que é ruim porque não leva a lugar algum, ao contrário do pensamento sem ação, capaz de alterar todos os eventos do universo.


*Importante – A segunda regra é de extrema importância, porque muitas vezes o sistema de sucesso construído com pensamentos não funciona porque um simples pensamento negativo quebrou toda a fluência positiva no universo. Muitas vezes, também, isso é erroneamente interpretado como falta de preparo ou trabalho.

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Terceiro: o seu pensamento é capaz de negar as leis de mercado, a limitação de recursos da natureza, a imobilidade social de diversas regiões globais, a biologia e a fisiologia humana, as dinâmicas econômicas e políticas mundiais, a passagem do tempo, assim como os demais princípios de auto-regulamentação do universo.


*Importante – O seu pensamento é mais poderoso do que o esforço de todas as demais pessoas do mundo, assim como do que o pensamento de todas as demais, você é o centro do mundo. E o futuro de todos, assim como o seu próprio, é de sua responsabilidade. (Adendo: O mundo apenas é injusto porque você jamais pensou em ter um mundo absolutamente justo.)



Bem, esses são os princípios básicos do Segredo, a chave do seu e do meu sucesso.

Logo, agora, em face dessa nova luz da sabedoria, converte-se:

O segredo para o sucesso é a sempre disposição transformada em estudo e trabalho.

Em:

O segredo para o sucesso é O Segredo (Disponível nas melhores livrarias e locadoras.)




Na prática: O Segredo deveria ter permanecido em segredo.




p.s. – Manteria este meu mini-ensaio em segredo, mas já que é o momento de abrir todo o besteirol (sem eufemismos) ao mundo, tomarei parte do movimento. (Sempre com o devido respeito, é claro).

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Simbiose

Relação de organismos que agem ativamente, em conjunto, para comum proveito.


A terra é o nosso espaço, nossa realidade de simbiose.



Cuidar do nosso mundo, cuidar das nossas pessoas: cuidar de nós mesmos.

Pausadamente

A partir de agora: Um post diário.

Para que quem quer me visitar possa me acompanhar direitinho.

Idéia By: Camis (Amiga e leitora) e Bianca (Confiram o BLOG da moça nos links)

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Bons ventos

Alegria, Disposição, Sabedoria, Vitalidade, Justiça, Sobriedade, Consciência, Cidadania, Reflexão, Cultura, Felicidade, Amizade, Inteligência, Força, Coragem, Bom senso, Confiança, Afeto, Beleza, Sorte, Imaginação, Ânimo, Educação, Entusiasmo, Carinho, Bondade, Misericórdia, Encanto, Perfeição, Amor, Dedicação, Honestidade... mais.


Bons ventos para mover boas naus.



Amorto

Então, que dor há no Amor, senão amar?

A dor da parte que se parte pelo esforço,

O sofrimento do carinho a não voltar.

Como podemos resistir a tal desgosto?


Ah, como se busca essa felicidade, se

Lutamos também contra nós mesmos,

Por não a acreditar ser tão verdade?


Não posso vencer a mim mesmo,

Poderia tão só ser vencido, mas

Percebo, entre todo o vivido,

Que isso não me ocorrerá...


Neste em vão não seremos felizes, não.

Juntarei só mais tais cicatrizes, então

Eu, assim, não farei o que dizes,

Pois você não sabe do que fala.

Pois você não andou esta estrada,

Você não carregou estas cargas,

Você sempre evitou as batalhas,

Então, agora, se cala, e escuta:


Do que vemos de Norte ao Sul,

Ou por onde nos brilha o sol,

Essa luz que nos trata com dia:

Se eu lhe desse uma coisa, seria,

A mim mesmo, com todo o amor.

Mas, só nunca seria o bastante.

Não, nunca seria o bastante.

Esta sempre será minha dor.

Suicídio



Chegar ao ponto da autodestruição,

chegar a essa miséria,

nunca é o trabalho de uma só pessoa,

nunca é a decisão de uma só pessoa,

nunca é a responsabilidade de uma só pessoa.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Tempestade – Parte 5/5

O dono da casa descia a escada em direção ao homem caído, passando a lâmina da faca pelo corrimão.

Sssssssssssssssssssssssss...

- Algum problema, amigo? – perguntou – Por que está chorando?

O pobre homem assustado, a vítima da situação, tentava se arrastar, usando apenas seu braço esquerdo e seu pescoço. Muito esforço, ele grunhia, e se movia apenas centímetros.

Desistiu, no instante em que aquele psicopata chegou a ele, e se agachou em sua frente.

- Ah, você já queria ir embora? Mas, é tão cedo.

O homem, de cócoras, o observava em sua situação deplorável. Inclinava sua cabeça, de forma condescendente. Disse, apontando-lhe a faca:

- Você não parece bem. Vamos testar esses reflexos.

E o esfaqueou em uma das pernas. - Tchuk

- Aaaahhhh... Há-hããã... – gritou de dor, e então aumentou seu choro - Pare, pare, por favor. – implorou, babando

- Só mais uma vez.

Tchuk... Então, aumentaram a luz. Seus olhos doíam, e seu corpo muito mais. Um enfermeiro à sua frente. E, ouviu o enfermeiro dizer:

- Doutor, ele acordou.

Não conseguia se mover. Um médico apareceu frente a seus olhos, que ainda se acostumavam com o ambiente. Esse médico apontou, ainda, uma luz contra esses olhos. Incômodo. Então, o médico disse:

- Marcos, siga meu dedo. – (...esquerda...direita...) – Você sabe onde você está?

Silêncio. O doutor limpou sua garganta.

- Você esteve envolvido em um acidente de carro. Estava chovendo muito, e você foi atropelado quando saía de seu carro. Você teve 23 ossos quebrados por todo o corpo, algumas fraturas expostas. Nós operamos você, mas você esteve em um semi-coma, nos últimos três dias. Estávamos testando as suas respostas motoras, bem quando você acordou.

Dor. Sua expressão o demonstrava. O doutor lhe disse:

- Bem, deixaremos você descansar, então. Não se preocupe, você está bem cuidado aqui. E, é natural que você tenha pesadelos, causados pela oscilação do efeito dos sedativos, e pela dor, mas não se preocupe, eles serão menos recorrentes com o passar do tempo.

O médico e o enfermeiro deixaram o quarto, e apagaram a luz. O conforto foi apenas para os olhos. Um nervosismo de impotência o tomou, seus olhos corriam por todos os cantos. Ainda assustado. E viu, sem saber se sua mente lhe pregava peças, algo se mover, uma sombra, e concentrou sua visão naquela região.

Ele quase pôde ver uma silhueta negra, na escuridão daquele quarto de hospital. Quase a ouviu dizendo:

- Não, não se preocupe, amigo. Durma. Você também tem quem lhe cuide quando dormir. – riu dele - Em novas versões da mesma história...


(...)

Amor-Prisão


Nunca confunda necessidade ou carência com amor.

Observação pessoal

Observação pessoal sobre relacionamentos na atualidade:

Pouco a pouco, as mulheres estão assumindo os papéis e atitudes que os homens tinham, 20 anos atrás, naquela época em que elas sempre reclamavam deles.

Em duas partes

Comédia em quatro partes


Primavera chegou, colorindo a paisagem.

Vem abrindo passagem para os dias bons.

Borboletas dançando em seus ares. Ah...

Elas fazem contraste com um céu azul.


O Verão vem chegando, meio sem aviso,

De sorriso em sorriso, alegria ao redor.

Esquentando com beijos a pele de todos,

O amor e calor de seus lábios de sol.

Hummmm...


Vem aí o Outono, nos dando descanso,

E as folhas ao chão, no tão pouco balanço

Que do vento chegou com o vento macio.

Ah, Outono. Outono, meu velho amigo,

Mas você vai embora, restando o frio.


Ah! E que frio bom do Inverno é esse?

Ele vem e aproxima o toque de alguém.

De Estação até outra, ah, a vida faz bem.

Esses dias tão bons me prometem retorno,

(Eu já acho que vejo ao redor: florescer)


-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Tragédia em quatro partes


A Primavera se foi e levou suas filhas,

Levou minhas flores, matou os jardins.

Deixando pra trás a saudade e lembranças,

Dos dias de rosas, hortênsias, jasmins.


O Verão também foi sem aviso,

Desmanchando, então, o sorriso,

E trazendo um fim ao festejo

Dos dias brincados ao sol.


E, tu, Outono, meu triste amigo,

Por que tu fazes isto comigo?

Por que matas as folhas das árvores?

Levar todo o verde é só o que fazes.


Ai, Outono...

E enxergo apenas o Inverno lá fora,

Ele vem, arranhando a madeira da porta,

Mostrando a mim os seus dentes de gelo.

E não acho que irei resistir...

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Tempestade – Parte 4/5

Falta de ar, o barulho de seus passos corridos naquele chão de madeira.

Hãnf, hãnf, hãnf, hãnf / Tum!-Tum!-Tum!

Desnorteado, fugia, em desespero, pela enorme casa. Às vezes olhava para trás, e podia ver que o homem ainda o seguia. Tentava, então, correr mais rapidamente, mas nem mesmo sabia para onde ia. Precisava sair dali! Onde era a saída?!

Passou por espaços escuros, onde a luz não estava acesa. Derrubou diversos objetos, vasos, quadros, pequenas mesas ou cômodas. Escorregou, esbarrou, dificuldade para respirar.

Então, reavistou a escada: estava novamente no caminho pelo qual chegara. Emitiu sons sem sentido, enquanto correu e segurou o corrimão para girar em direção aos degraus descendentes. Mas, sentiu sua mão doer, seus dedos se deslocaram.

Tropeçou no primeiro degrau, e então viu-se, lentamente, pender escada abaixo, e cair, rolando por sobre os demais degraus. Pancadas contra seus braços, pernas, costelas ... Dum! Ta! Du-Tum! Pleck! ... Seu mundo se movia, sem sentido, em todas as direções. Sua cabeça batia contra a parede e contra os suportes do corrimão ... Pá! Tre! Que! Tum! ... Mal pensava em qualquer coisa.

Parou. Parou aos pés da escada. Sabia o caminho para fora dali de onde estava, sabia. Mas, não conseguia se mover. Todas as dores do mundo, por todo o seu corpo, dores de pancadas, dores de ossos quebrados. Apenas um gemido, alto, tonto:

- Âââãããããhhhhh...

Da forma como caíra, podia enxergar a escada de canto dos olhos. Via o homem descer lentamente, faca em mãos, em sua direção.

Podia ouvir os carros passando do lado de fora, achava que podia ver parte de suas luzes através das janelas. Dores, por todo o corpo. Não conseguia se mover. Começou a chorar.

(...)

Mamíferos


O nosso sangue é quente por natureza.

Valor Estimado

Como se repaga a confiança, a amizade, a lealdade que recebemos? Como se repaga amor? Estas coisas não nos são dadas a crédito. Como tudo o que é bom, elas não vêm a empréstimo, não vêm como recompensa, nem como pagamento, e nem por mérito. Mas, tais coisas podem ser conquistadas e devem ser preservadas em um sempre esforço, numa decisão inabalável.

Infelizmente, um inabalável esforço só pode vir de algo indestrutível, eterno. E, somos vivos e, como vida, nós podemos e iremos ser abalados, desgastados. Precisamos sempre ser cuidados, não importa o quão forte nos tornemos. Precisamos também cuidar de quem nos cuida, e mesmo de quem ainda não sabe como o fazer. Precisamos tentar.

Que tal se nós reconhecêssemos os esforços de quem nos cuida, e o continuássemos? Prosseguindo com os cuidados que recebemos: sendo nossos próprios amigos, nos mantendo pessoas dignas de confiança, nos mantendo pessoas leais. Repagar o amor que recebemos não permitindo que apenas um lado tenha todo o esforço, mostrando que gostamos de nós mesmos como tais pessoas gostam e demonstraram. Seria essa moeda suficiente?

Eu acredito em mim, como muitas pessoas acreditaram. Eu me quero bem, como muitas pessoas me quiseram. Eu tento me cuidar, como muitas pessoas me cuidaram. Eu quero poder aproveitar as oportunidades, como as que muitas pessoas tentaram me criar. Eu quero merecer hoje, e sempre, a confiança que me deram. Espero estar fazendo jus a cada uma delas.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Tempestade – Parte 3/5

Que diabos! O que ocorre?! Tum, Tum, Tum, Tum!, batia ele na porta:

- Abra isso, já! O que você acha que está fazendo?

Mas, não parecia haver alguém do outro lado. Andava de lado a outro, pelo quarto, afoito, assustado. “Você vai ficar bem. Você vai ficar bem, ouviu?”, escutava-se pensando. Seu coração batia muito rapidamente, e mal conseguia respirar.

Lembrou-se: O celular! Correu até a cama. Não funcionava. Arremessou o aparelho pela janela, estilhaçando o vidro. Tutirrrrsssshhhhh

Correu em direção à porta, e se chocou contra ela – Trum! - E caiu para trás, com muita dor em seus ombros, e um pouco ainda por todo o restante. A porta, inabalável. Não conseguiria sair dali à força. Desespero, precisava sair dali.

A janela. Sim, a janela. Foi até ela, e a abriu. A chuva ainda caía lá fora, o chão estava distante, e, embora molhado e liso, o telhado se entendia um pouco além da janela, o que lhe permitia andar por ele. Arriscado, mas era a única opção. Com esforço, abriu a pesada janela, empurrando-a para cima: Trum!

Escalou para fora. Chuva! Não enxergava direito. Chuva e vento. Seus olhos mal ficavam abertos. Olhou novamente para dentro: a porta se abria, e o dono da casa entrava no quarto com uma faca em mãos. Uma enorme faca.

Correu, aos tropeços e escorregões, pelo telhado da casa. Algumas telhas saíam de lugar. Corria, e gritava, nenhuma palavra específica, nenhuma intenção em mente. Caiu:

(Trum!), ao lado de uma janela, e olhou para trás, para ver que o homem estava em seu encalço, também no telhado, faca em mãos.

Desesperado, saltou através da janela, retornando ao interior da casa. Prrressshhh... Dum, Tum... Mal caiu, e já estava se erguendo em corrida. Para sua sorte, a porta daquele quarto específico, ainda no segundo andar, estava aberta.

Um corredor. Onde estava? Apenas correu, e, molhado como estava, escorregava a cada passo. Assustado como estava, não fazia sentido, não pensava. Apenas, trombava pelas paredes. Fugia. E, uma faca vinha em sua busca.

(...)

Quem sabe...


O que esta imagem lhe diz?

Do todo, a parte

Pra quê blogar, afinal, se nós podemos escrever apenas para nós mesmos, ou se podemos guardar tudo o que criamos para trocar nossas palavras por moeda?

Para poder compartilhar coisas que não deveriam ser vendidas.

Nossas palavras, nossas idéias que acrescentarem ao mundo, e que não nos custarem nada, que apenas nos peçam um pouco de tempo, devem ser divididas. Obviamente, para quem pretende ser remunerado por sua escrita (o meu caso), não se há de entregar todos seus trabalhos, ou mesmo os melhores deles. Mas, ora, para meus amigos, sempre disponho de um pouco de tempo, e fico feliz quando posso entregar alguns presentes a eles. Não me sinto mais ou menos “pobre” (de idéias, talvez) com esse “gasto”.

Adoro como um texto pode deixar pessoas interessadas, relaxadas, ou mesmo focadas, algumas vezes até mesmo mais confiantes ou felizes com si mesmas. Adoro mesmo os textos que divertem, de muitas maneiras, diminuindo o cansaço que sempre acumula.

Adoro ter a possibilidade de socializar discussões sobre muitas coisas, e de acrescentar novas idéias à cabeça de quem as lê. O mundo sempre precisa de mais pessoas com mais idéias.

Adoro estar sempre presente, a qualquer hora, para animar, entreter, ou mesmo ajudar alguém que me leia, como prova de nossa amizade, ainda que anônima. Estar presente mesmo de longe, mesmo quando estou dormindo, sempre disponível.

Mas, acima de tudo, adoro como as idéias que compartilhamos (e como elas circulam em nossa cabeça), ajudam a mudar as coisas, sejam as formas de agir em situações triviais, seja em discutir coisas importantes quando antes havia silêncio.

Por que eu não blogaria, afinal?

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Balanço


É o seu tudo que está em julgamento! Seu “todas as coisas”, ações, intenções, e pensamentos.

Tempestade – Parte 2/5

Correu em direção àquela porta, e àquela silhueta. Pôde, então, ver o homem, que o aguardava com uma toalha. Disse a ele, enquanto chegava:

- Nossa, que frio! Obrigado por abrir a porta, eu já estava quase desistindo.

- Disponha.

Ele trajava um suéter azul claro, e uma calça social. Gostou dele de início. O visitante disse:

- O meu carro pifou alguns quarteirões para lá. Alguns muitos quarteirões, na verdade. – brincou – Eu posso usar o seu telefone? Pra chamar ajuda.

- Claro, claro. Mas, eu ainda não instalei a linha fixa. Você pode usar o meu celular. É que eu me mudei faz pouco tempo. – riu

E, realmente, ele notou que a casa ainda estava quase toda em caixas. Disse, apertando a mão do homem, feliz:

- Isso vai servir, isso vai servir. Muito obrigado!

- Novamente, disponha. – riu o anfitrião – Pode entrar. Não se preocupe com a água, eu posso passar um pano depois.

- Com licença. – ele disse, antes de entrar

Fecharam a porta (Click), e o dono da casa lhe disse:

- Venha comigo. Deixei o celular no quarto. – e o guiou escada acima

Subiram, e então andaram. Tu, tu, tu, dizia o chão de madeira.

- É uma casa muito bonita. – elogiou, ao que recebeu um sorriso em resposta - Muito grande, também. – brincou, então – Eu acho que nem saberia voltar até a porta, agora.

Chegaram a uma porta, onde o dono da propriedade utilizou uma chave que carregava. Estranhou que ele mantivesse as portas trancadas em sua própria casa, mas não o questionou. O homem disse:

- Fique à vontade, é o preto da Nokia, o outro é do trabalho.

Deu poucos passos quarto à dentro, e antes que pudesse fazer qualquer coisa a respeito, o anfitrião o empurrou e bateu a porta às suas costas. Plá! Click, trick, tlick... Trancado.

(...)

Pequenos sapatinhos vermelhos


Um senhor, a quem a velhice parece exceder os anos, senta a uma mesa de uma praça de alimentação em um centro comercial. Senta-se pesado, por todas as coisas que carrega por dentro. Suspira. Então, apóia seu rosto em suas palmas, e cotovelos na mesa. Até que uma pessoa lhe capta a atenção, alguém que caminha até ele.

Uma mulher, pobre de tudo, mesmo de ânimo, vem em sua direção, tímida, maltrapilha, carregando à sua frente uma sacola grande, gasta de uso. Ela pára a seu lado e lhe diz, envergonhada:

- Moço, uma ajuda, eu estou vendendo isto aqui, qualquer trocado ajuda. – e abre a sacola a ele

A sacola? Cheia de velhos sapatos para crianças ou bebês, todos usados até a quase inutilização. E, ainda assim, por pena da pobre mulher, compaixão, ele os olhou com carinho e interesse.

- Olha só, que bonitinhos. E, fico agradecido, mas já que não sou mais tão “moço” assim. – ela riu

Apenas velhos sapatinhos.

Então, o cansado homem, viu, após pouco procurar, em meio à sacola, um par peculiar. Choque, seu coração acelerava, um frio em seu estômago. Eram dela, eram os sapatinhos de sua pequena! Ela quis muito, sonhou muito, com aqueles sapatinhos. Mas, ela não estava ali para colocá-los. Ele não a via em nenhum lugar, apenas por suas sempre saudades.

O senhor começou a chorar por essas sempre saudades, pobre homem.

Era tarde demais para dar a ela aqueles sapatinhos vermelhos. Apenas tarde demais.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Meu ódio será sua herança


*Sarajevo, 1992.


Nada a dizer que a própria foto já não diga, ou que todos nós já não saibamos.

Apenas: saber nunca adiantou de nada. A consciência está além do conhecimento: ela é ação.

Tempestade – Parte 1/5

Chovia, como chovia! Daniel caminhava pela cidade à noite, sem um guarda-chuva. Seu carro simplesmente pifara, e não tinha celular. Claro, também, que não poderia estar próximo a nada, apenas sozinho em uma região desconhecida, e não parecia encontrar qualquer pessoa na rua, ou portarias mesmo portarias onde pudesse pedir ajuda.

Estava com frio, e tremia um pouco...Brrr...Droga! Justo aquela noite?! Nada parecia estar dando certo. Queimara sua janta no fogão novo, a água não esquentava no chuveiro (Bem, ao menos estava mais quentinha do que aquela chuvarada), rasgara sua camisa favorita em um prego da estante, e derrubara seu celular na privada (Por isso não o tinha). Droga, droga, droga!

As gotas batiam, pesadas, em seu rosto e corpo. Seus passos eram apressados, quase não tocando o chão, como se quisesse simplesmente correr. Mas, apenas não sabia onde estava, ou para onde iria. Seguia, errante, sob a chuva, procurando ajuda.

Um casarão. Luzes acesas! Finalmente!!! Tocou a campainha.

Trrrrrrrrrriiiiimmmmmmmm...

Aguardou. Ventava frio, agora. Brrrr... “Vamos, vamos, abram a porta”, dizia. O tempo passou sem resposta. Novamente apertou o botão da campainha:

Trrrrrrrrrriiiiimmmmmmmm... Trrrrrrrrrriiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmmmm...

Notou alguém, em uma das janelas do andar superior da casa, o observando. Agitou seus braços, e gritou de onde estava: “Preciso de ajuda, preciso usar o seu telefone. O meu carro pifou... O meu carro...”, e simplesmente desistiu, notando que a pessoa não o ouvia, ou sequer esboçava reação. Aborrecido, olhou ao redor, procurando outra alternativa.

Não podia seguir andando ainda mais, porque nem sabia se conseguiria reencontrar seu carro. TREC! E seu coração disparou com esse barulho, vindo da porta, agora aberta.

Do lado de dentro da casa, na porta principal, agora aberta, a pessoa que estava acima. Ainda muito distante, ele não enxergava senão uma silhueta, mas sabia ser a de um homem.

Entrou.

(...)

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Oh, Miséria...








Oh, tão porca Miséria, por que hás de querer tudo?



Por que hás de querer que todos sejam escravos de teus malefícios?

Percebes o que fazes com todos que tocas? Percebes o que tu lhes causa?

Vejo bem a tua fome (de ouro) que rouba (do pobre) o pedaço de pão.

Não aceito o sorriso que escondes ao ver agonia em quem é teu irmão.

Não! Oh, não, Miséria! Querias um mundo de dor, sofrimento, tragédia?!

Terias luxúria invés de amor? Terias o medo e conflito ao redor? Inveja!

Invejas os poucos sortudos felizes, que das suas garras puderam fugir.

Mas, não eu. Não me terás com inveja, Miséria, tu me terás como medo,

Sabendo, desde agora, e daqui para frente, que sempre estarei contra ti.

Mas, oh, Miséria, oh, Miséria! Teus dentes me assustam tanto...

Catapultas

Toda castelo teve uma primeira pedra, e de pedra em pedra criou-se monumentos. Nós somos como esses castelos e, embora todos nós estejamos em construção, algumas pessoas ainda constroem suas bases.

Então, quando a situação se apresentar, por majestosas que pareçam suas muralhas frente às de outros, apenas lhes ajude a obter as pedras que lhes faltam. Sem prepotência, sem julgamento, sem condescendência, porque isso só provaria que faltam a você as pedras mais importantes.

Notas


Sim, sim, mas note: Isto não poderia ser posto em palavras. A música é sua própria linguagem.

Princípios do Ostracismo

Simples: o Ostracismo era uma forma de punição utilizada pelos antigos atenienses que se constituía de expulsão da política e exílio. Os atenienses, famosos por sua democracia em origens, utilizavam-se do ostracismo principalmente para o combate à tirania.


Uma destas formas de tirania a combater, como já entendiam os antigos atenienses, era o Populismo. Afinal, o populismo era tido como uma ferramenta de eliminação da consciência e da discussão política entre os cidadãos.


Embora ainda em seus primórdios, a intenção política da Atenas daqueles tempos já demonstrava bons caminhos para a democracia como um governo do povo, para o povo, pelo povo. Idealismos pouco a pouco realizados sobre trabalho e filosofia.


Hoje, o populismo assume um caráter sempre presente em diversos governos de grande representação mundial, seja ela econômica ou política. E hoje, ao que nos parece, são vítimas do ostracismo (como o entendemos hoje) aqueles que não dão migalhas ao povo, como se seus projetos e finalidades não fossem do maior interesse do povo como um todo.


Claro que é compreensível que, vista a nova complexidade das coisas, seja mais difícil ter suficiente consciência política para ser um cidadão exemplar neste mundo hiper-globalizado. Mas, ainda assim, eu sinto que, de alguma forma, nós involuímos.


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quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Casualidades

Adriano lia o jornal, em pé, ao lado da banca. Os dias de juventude passavam, e ele se tornava um homem: era hora de ir trabalhar. Pensava em ser escritor. Talvez.

Bem, cursara Direito, mas achava que deveria ter feito Letras.

De qualquer forma, lia o jornal, o caderno de cinema. Adorava cinema! Bons filmes em exibição. Mas, seus amigos todos estariam trabalhando, sendo um dia de semana, afinal.

Fechou o jornal, e caminhou até o centro da praça para sentar-se no banco. Suspirou.

Reabriu o jornal.

Página...

Página...

Página...

Apenas folheava o jornal, sem encontrar nada interessante para ler.

Hummmm... Adriano era um leitor difícil.

Uma moça se sentou ao seu lado. Uma jovem bonita, de sua idade, cabelos castanhos, olhos claros, pele rosada, um jornal em uma mão, um café (em copinho de plástico) na outra. Parecia ser uma secretária: vestes e óculos. Tão séria.

Adriano a observava, intrigado. A jovem abriu seu jornal, sem o reparar.

Página...

Página...

Página...

Apenas folheava o jornal, sem encontrar nada interessante para ler.

Adriano riu. Ela o olhou e, sem motivo, o acompanhou na risada.

Sorriram.

E assim foi a história. Ao menos uma parte dela...




Novos adágios

Antes não saber o que poderia ter sido a perder o que está sendo.

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Sorria para a vida, que ela sorri de volta.

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É reconfortante saber que eu sou bem melhor do que as pessoas me imaginam. O contrário seria insuportável.

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A sua aprovação não me define. Eu não vou ser melhor ou pior, com ou sem ela.

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Cada um deve carregar o peso do mundo. Ele é indivisível, incompartilhável, mas não é insustentável.

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Um corpo de plástico pode atrair apenas às mentes de plástico. Mentes de plástico constroem mundos de plástico, como o nosso.

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As pessoas são vítimas de suas próprias vontades.

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As estrelas estão em movimento, mas só se alinham às vezes, e quando bem querem.

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A consciência está além do conhecimento: ela é ação.

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A vida é um salto de fé: antes de você ter as suas respostas, você deve resistir a todas as suas perguntas.

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Não sou um pessimista, a realidade é que é péssima. Ou:

Não sou um otimista, as possibilidades é que são ótimas.

Logo: Na prática, o mundo é como eu o decido.

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A quase-vitória continua sendo uma derrota completa.

Nota: Ou um empate.

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Objetos vêm e vão e, a não ser que você os permita, eles nunca serão o que lhe define.

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O mundo é maravilhoso. Mas, então, vêm as pessoas...

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Em muitos casos, um meio esforço é um esforço desperdiçado.

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Eu não acredito em destino, acredito em fazer o melhor possível. Nenhuma pessoa está destinada ao fracasso, ou ao sucesso. O mundo não escolhe seus campeões, os campeões se escolhem.

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A maioria das pessoas enxerga uma pedra verde onde existe uma esmeralda.

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“Dai aos pobres e receberás em dobro!”: o capitalismo espiritual. O que aconteceu com a bondade incondicional?

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A evolução leva tempo e tem seus custos.

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A complexidade é da natureza humana (Mas, em particular da feminina).

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Como o covarde, o herói nasceu chorando, mas se fez melhor, dia após dia.

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As pessoas são o único empecilho à vida em sociedade.

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Quando você estiver pronto para lutar uma guerra que não pode vencer, estará pronto para vencer uma guerra pelos motivos certos.

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Para o melhor, ou para o pior, saiba sempre que você fez todo o possível, saiba que você não teria conseguido tentar mais.