terça-feira, novembro 21, 2006

Homo Sapiens Sapiens

O que nós sabemos realmente? Todas as nossas grandes perguntas, as dúvidas que nos assolam desde antes do que nós chamávamos de antiguidade, ainda nos são perguntas até os dias de hoje. O que é o homem? De onde ele veio? Qual o sentido de tudo pelo qual nós passamos? Existem muitas hipóteses e existe muita discussão, mas existe pouca sabedoria.

Tentamos nos admirar com nossa própria capacidade, pois atingimos altíssimos patamares em nossa trajetória. Criamos coisas admiráveis, estabelecemos novos critérios do possível e do impossível, respondemos a muitas das dúvidas. Mas, nunca as maiores, e ficamos para trás, observando o tempo passar, como já passou, e como passará sempre para todos. Vemos o tempo em nossa própria síndrome de Fausto. Vemos, e vemos, procuramos e não conseguimos enxergar as coisas mais importantes: desesperador.

Dance, ao tocar, o arcanjo
A sinfonia de seu carrilhão
Estenda seu véu de mistério
E esconda a verdade de nós

Dura, a realidade, porém, é que as mais importantes verdades não estão ao alcance das nossas mentes, e nem estarão no futuro. Elas formam o tecido fino que separa a inteligência da sabedoria, aquela que aproxima o espírito do corpo, o homem de seu lado imortal. O éter é mais leve que o ar.

"Meus pensamentos não são os seus pensamentos, nem os Meus caminhos são os seus caminhos, diz o Senhor. Porque como os céus são mais altos que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos e os meus pensamentos mais altos que os vossos pensamentos”. (Is 55:8,9)

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