Então, que dor há no Amor, senão amar?
A dor da parte que se parte pelo esforço,
O sofrimento do carinho a não voltar.
Como podemos resistir a tal desgosto?
Ah, como se busca essa felicidade, se
Lutamos também contra nós mesmos,
Por não a acreditar ser tão verdade?
Não posso vencer a mim mesmo,
Poderia tão só ser vencido, mas
Percebo, entre todo o vivido,
Que isso não me ocorrerá...
Neste em vão não seremos felizes, não.
Juntarei só mais tais cicatrizes, então
Eu, assim, não farei o que dizes,
Pois você não sabe do que fala.
Pois você não andou esta estrada,
Você não carregou estas cargas,
Você sempre evitou as batalhas,
Então, agora, se cala, e escuta:
Do que vemos de Norte ao Sul,
Ou por onde nos brilha o sol,
Essa luz que nos trata com dia:
Se eu lhe desse uma coisa, seria,
A mim mesmo, com todo o amor.
Mas, só nunca seria o bastante.
Não, nunca seria o bastante.
Esta sempre será minha dor.
4 comentários:
Amor, amor...não sabemos de onde vem, nem para onde vai....só sabemos que queremos ir com ele.....Legal o seu blog, faz pensar! Abs
Nossa Bonito...
Esse foi bem PROFUNDO!!
Mais uma vez tenho que dizer que estou mtooooo feliz por ter voltado a escrever!
Feliz ao "quadrado"... entendeu, né?! ;)
Biribeijos
amor, esta quase se tornando um erro tão vulgar que persegue a todos...afinal, quem é responsável senão nós mesmos?!
Beijos!
o amor.
quem inventou o amor deve ser o mesmo inventor do trabalho: não tinha nada para fazer!
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