quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Meu medo (Margens)

(O céu se abre, ou é a chuva que se forma?)




Você vai sempre ser um tudo para mim,

O centro de um mundo tão perfeito...

Que hoje o que é real há de enterrar.


Os sonhos morrem, e, tão assim,

Ficará pra mim todo este medo

De não ter mais nada a esperar.


Ah... O mundo vai seguir, ele dá voltas,

Mas, como notas, sei lá onde eu vou parar.

Minhas perguntas para as quais não há respostas,

Darei-lhes costas, seguirei o meu vagar.


Nunca olharei para trás, nunca olharei,

E caminhando verei novos horizontes.

Subirei montes, beberei fontes, existir ei!

Sucessos acumularei, como nunca dantes!

Mas, imagino se, quando à noite, pensarei:

“Ah... Mais completa alegria que me lembro,

Oh, futuro que eu queria, pra onde fostes?”


Aceitarei as saudades, mas nunca grilhões.

E, apesar do futuro receio: Não voltarei.

4 comentários:

Anônimo disse...

Grande Fábio!

Acompanho seus textos ja faz um bom tempo, e neste recente vc me convenceu de que esta bem melhor na construçao de poesias, Mto bom!

Abração

Cesar

Anônimo disse...

Grande Fábio!

Acompanho seus textos ja faz um bom tempo, e neste recente vc me convenceu de que esta bem melhor na construçao de poesias, Mto bom!

Abração

Cesar

Bianca Feijó disse...

Sempre há o que esperar.
O que é a vida senão um ciclo,e sem saber onde vamos parar,acabamos sempre no mesmo lugar,apenas com cenários e personagens diferentess,pois os contos se repetem e quem faz a diferença somos nós mesmos...
Belo poema,moço!
BeijosBeijos

Insigne disse...

aaaaaaaah quem me dera ter essa força...

lindo poema!