quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Regras Tragicômicas do Romance

Chega a ser visível que o cinema, como as demais artes (e ainda além delas), exerce influência na sociedade e nos comportamentos individuais ou de grupo. Ocorra isso através da sutil transmissão de valores, ou através da exibição de atitudes estranhas ao mundo real de forma corriqueira. Simples.

Ponto de interesse: Que tipo de influência os filmes exercem sobre os relacionamentos? Namoros, casamentos, e outras formas desse convívio tomam diferentes rumos sob a luz dessas experiências, ainda que fictícias?

Bem, a idéia mais clara que se tem é a da criação de expectativas pouco reais, e propagação dessas expectativas, gerando aquela sempre presente insatisfação frente ao mundo real e suas imperfeições.

Fácil, fácil demais, muito simplista, embora faça sentido.

Que tal: de como os filmes ensinam que o homem ou mulher ideal é aquele/a que vai cometer todos os erros possíveis no relacionamento, para então se redimir e tornar tudo em magia? Enquanto, no mundo real, alguns indivíduos simplesmente são cheios de problemas.

Racional, mas seria concreto?

Como sempre, a influência nunca é única, e nunca é unilateral, mas segue das mais diversas direções. Os resultados alteram os resultados e alteram as próximas criações que alteram os resultados...

Que tal isto? A interação entre seqüências de decepções amorosas, expectativas frustradas, carência, cobranças da sociedade, indecisão, valores pessoais, e influências de livros e filmes, podem (mas não necessariamente irão) gerar um cenário de “amor”, negando séries de possibilidades de vínculos e sentimentos reais.

Um filme? Uma idéia, e apenas isso. Cada pessoa faz todo o restante.

2 comentários:

Anônimo disse...

Fábio!

Estou de volta ao universo virtual... Eba! O meu Speedy finalmente resolveu funcionar!!!

Aos poucos, vou me interar no que está acontecendo por aqui, mas quis deixar este recado para você!!!

Beijos

Rackel disse...

Bem, se for uma regra q 'a criação de expectativas promova insatisfação frente ao mundo real', ela é uma regra tragicomica de fato...