Correu em direção àquela porta, e àquela silhueta. Pôde, então, ver o homem, que o aguardava com uma toalha. Disse a ele, enquanto chegava:
- Nossa, que frio! Obrigado por abrir a porta, eu já estava quase desistindo.
- Disponha.
Ele trajava um suéter azul claro, e uma calça social. Gostou dele de início. O visitante disse:
- O meu carro pifou alguns quarteirões para lá. Alguns muitos quarteirões, na verdade. – brincou – Eu posso usar o seu telefone? Pra chamar ajuda.
- Claro, claro. Mas, eu ainda não instalei a linha fixa. Você pode usar o meu celular. É que eu me mudei faz pouco tempo. – riu
E, realmente, ele notou que a casa ainda estava quase toda
- Isso vai servir, isso vai servir. Muito obrigado!
- Novamente, disponha. – riu o anfitrião – Pode entrar. Não se preocupe com a água, eu posso passar um pano depois.
- Com licença. – ele disse, antes de entrar
Fecharam a porta (Click), e o dono da casa lhe disse:
- Venha comigo. Deixei o celular no quarto. – e o guiou escada acima
Subiram, e então andaram. Tu, tu, tu, dizia o chão de madeira.
- É uma casa muito bonita. – elogiou, ao que recebeu um sorriso em resposta - Muito grande, também. – brincou, então – Eu acho que nem saberia voltar até a porta, agora.
Chegaram a uma porta, onde o dono da propriedade utilizou uma chave que carregava. Estranhou que ele mantivesse as portas trancadas em sua própria casa, mas não o questionou. O homem disse:
- Fique à vontade, é o preto da Nokia, o outro é do trabalho.
Deu poucos passos quarto à dentro, e antes que pudesse fazer qualquer coisa a respeito, o anfitrião o empurrou e bateu a porta às suas costas. Plá! Click, trick, tlick... Trancado.
(...)
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