quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Oh, Miséria...








Oh, tão porca Miséria, por que hás de querer tudo?



Por que hás de querer que todos sejam escravos de teus malefícios?

Percebes o que fazes com todos que tocas? Percebes o que tu lhes causa?

Vejo bem a tua fome (de ouro) que rouba (do pobre) o pedaço de pão.

Não aceito o sorriso que escondes ao ver agonia em quem é teu irmão.

Não! Oh, não, Miséria! Querias um mundo de dor, sofrimento, tragédia?!

Terias luxúria invés de amor? Terias o medo e conflito ao redor? Inveja!

Invejas os poucos sortudos felizes, que das suas garras puderam fugir.

Mas, não eu. Não me terás com inveja, Miséria, tu me terás como medo,

Sabendo, desde agora, e daqui para frente, que sempre estarei contra ti.

Mas, oh, Miséria, oh, Miséria! Teus dentes me assustam tanto...

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá, Fábio!

Tudo bem?

Pelo jeito você voltou com tudo, hein?! Fico muito feliz em entrar aqui e ler teus textos. Afinal, como você sabe, sou sua .

Bom, peço desculpas, mas tenho trabalhado muito e ainda não tive tempo de ler os teus novos textos.

Emendei o carnaval e estou em plantão há onze dias!


Moral da História: Final de semana irei dormir bastante. Aí, prometo que entro aqui e comento os teus post direitinho!!!

:D

Beijos

PS= Estou feliz com o seu retorno virtual...

Bianca Feijó disse...

"(...)Percebes o que fazes com todos que tocas? Percebes o que tu lhes causa?(...)"

Se isto é mediano não posso imaginar o que seria melhor.

E, não precisa ter medo dos dentes da miséria, ah, não precisa mesmo...

Beijos...