Eu sonho com casa, com o meu retorno
A meu santuário, meu palácio de prata,
Onde minha jornada, assim encerrada,
Teria propósito, ou faria sentido...
Mas, tão distante de lá eu cheguei,
Que minhas lembranças, como devaneios,
Perdem-se em um incerto fato ou ficção,
E regressam a mim, noite após noite,
Sob uma coberta de escuro e de sonhos
Apenas uma ilusão, talvez sejam,
De que um dia fui amigo do Rei,
Digno de confiança e respeito,
Cavaleiro incumbido do cálice.
Em meus sonhos, ao menos, estejam,
Lindas imagens que eu mesmo criei
segunda-feira, julho 30, 2007
Palácio
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Um comentário:
Fez lembrar um pouco o poema do Manoel Bandeira, Vou-me embora pra Paságada. Ele serviu de inspiração?
Bjocas,
má
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