quinta-feira, julho 19, 2007

Lutem!

De um lado, Márcio Shitake, do outro, o terrível americano, campeão mundial supremo de judô e também de xadrez. Igualmente físico e estratégico, ele é um adversário a se temer.

Cumprimentaram-se, e iniciaram a luta. Força, puxavam-se, tentando desequilibrar um ao outro, para encontrar um ponto fraco.

Após não muito tempo, o americano, muito bem treinado, conseguiu encaixar o dificílimo Sotto Zero, do qual seria quase impossível alguém escapar. Mas, quase nada no judô é impossível para Márcio Shitake, que, ao invés de receber o tão temido ippon, arremessou seu adversário para fora do tatame, em um contra-movimento.

Humilhado, mas ainda em condições de lutar, o americano retornou para o tatame, ajustando seu judogi, e eles continuaram o embate. O tempo corria.

O americano tentou agarrá-lo em um movimento comum de derrubada, mas Shitake estava além de seu nível e não cairia em um truque tão barato.

Shitake, porém, não encontrava sua entrada. Até que o americano tentou aplicar, ainda outra vez, o Sotto Zero.

Ora, todos sabem muito bem que um golpe não funciona duas vezes contra um lutador. Então, aproveitando a abertura, apenas momentânea, da guarda do americano, aplicou seu golpe assinatura: o Shitake Special

O americano recebeu todo o poder do Shitake Special, e sua barra de vida foi reduzida a zero. Ele ficou em pé, porém, balançando de um lado para outro, como se embriagado por sua própria destruição (Ou algo assim).

Gritou, então, o juiz:

- Finish Him!

A tela escureceu, e Shitake deu dois passos à frente, em direção a seu adversário, e aplicou sua técnica secreta: o Junidan Tameshiwari (!!!)

Em um brutal movimento de Ippon, o corpo de seu adversário foi reduzido a uma explosão de brasas em pó, tamanho foi o impacto aplicado contra o solo.

F A T A L I T Y



p.s. – Eu dou o meu ouro para a Natália Falavigna no Tae Kwon Do, e para o João Gabriel Schlitter no Judô, e fico com vergonha do Brasil, o país onde se vaia os americanos e argentinos durante jogos Pan-Americanos, e onde se é roubado em casa sem qualquer repercussão de Comitês Olímpicos, ou outros órgãos. Sem mais...

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