segunda-feira, dezembro 04, 2006

Last man standing

Soa o gongo, e mais uma vez os dois competidores se levantam. Ambos batem os punhos cobertos por luvas, como um sinal de respeito mútuo, voluntário. Ambos resistiram até aquele último assalto, e se admiraram por isso. A dor nos braços, que eles não mais conseguiam erguer em uma boa defesa, era apenas pouco menor que a dor em seu tronco, costelas, e também em seu rosto.

Desferem golpes, socos: verdadeiros coices, mesmo naquela altura da luta. Trocam pancadas, mas nenhum dos dois cai, apenas sente a dor de impactos sobrepostos sobre os músculos. Ouvem-se os golpes atingindo, secos, carne e ossos. Golpes, golpes, o tempo não parece correr, e mesmo assim eles correm contra ele. Cada um precisa saber que ficará com o cinturão ao final da luta, não podem deixar a decisão para os juízes, não após todo aquele esforço.

SOCO! E o lutador sabe naquele momento que seu queixo está quebrado, mas permanece feroz, e desfere respostas à altura de seu adversário. Soco, Soco! E ambos caem, de cansaço e pelos impactos que receberam. O público é tomado por um delírio frenético, gritando e pulando, cada torcedor pedindo a seu lutador que se levante. E, ambos começam a se mover, em um esforço desmedido. Sete! A contagem a seu final, e eles desesperadamente buscam forças para vencer seus próprios limites. Oito! (...)

2 comentários:

Mari disse...

Você é o Gladiador???
beijos!

Anônimo disse...

e quem ganhou a luta????
=p
juro q to mt a fim d ler o livro q vc escreveu!!!
quando vai me passar o nome dele???

viva o juca =]
bjaum