As mensagens que propagamos nas letras de nossas músicas, brincando com maldades, entre batidas e ritmos, “dançando com o diabo” e cantando também. Esquecendo que, independente da crença ou lugar de origem, os males representados em todas as formas de religião e sociedade são males por seus efeitos. Alastrando os danos sob a triste máxima de: antes da ação o verbo.
Os (anti-)heróis de nossos filmes, que começam, pouco a pouco, a ter mais defeitos do que qualidades, a ser corrompíveis, a ser os pecadores ao invés dos sacerdotes. Buscamos esses heróis, porque queremos nos sentir bem com nossos defeitos, queremos nos sentir mais próximos do herói, mas não teríamos a disposição de realizar o esforço para sermos melhores. Mais simples é diminuir a cobrança.
A forma como temos agido uns com os outros, com descaso, com agressão física ou verbal, com a competitividade que antes pertencia apenas à economia e que agora é de toda a sociedade. Uma sem importância senão com nós mesmos, negando em origem todos os princípios de uma vida
Na origem, acreditava-se em muitas coisas, porque as coisas pareciam mais simples, e mais possíveis.
O mundo mudou, nós o mudamos, e mudamos junto a ele.
O mundo continua mudando, nós o estamos mudando, e podemos ainda escolher o que faremos dele, e de nós mesmos. Eu sei que não sou o único a enxergar isto.
Precisamos dar fim a esta era do malefício, quando o errado é aceito e coroado como válido e necessário. Precisamos parar de acolher as falhas, em nós mesmos, pelo nosso bem, e nos demais, pelo deles.
A absoluta tolerância, esse princípio da não-intervenção e da adesão gradual, é a forma mais depravada de malefício.
2 comentários:
Não sei qual será a consequência, mas vivo contra a correnteza deste mundo. Procuro viver acima dele, através da minha fé. Não quero seguir modismos, ser controlado por poderes inescrupulosos, quero ser mais EU. Abs e parabéns pela reflexão.
Desafio dificil esse, heim!!
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