domingo, junho 17, 2007

Uma última trincheira…


Dias do final de Outono, quando o Inverno se aproxima, condições de pouco conforto: dormindo em barracas ou salas de um colégio vazio, banheiros compartilhados. Poucas pessoas suportariam esses poucos dias voluntariamente, mas nenhuma destas “suporta” nada. Todos vieram para os dias de jogos, os dias do básico, mais importante, todos representam algo. As palavras Cásper Líbero têm algum significado para esses homens e mulheres em construção. É lá que eles estão sendo construídos, como seres humanos e como profissionais. Passam seus dias por lá, fazem amigos naqueles corredores, e aprendem sobre a vida. Mais ainda do que isso: vivem.

Dias de jogos, para equipes, para torcidas, para que a bateria toque suas músicas. Tambores de guerra. Pulsos de veias, espíritos. Suor corre na disputa por um centímetro, por uma vantagem, por uma vitória. Não competem apenas pelo jogo, competem por tudo que são, por seus professores e treinadores, por seus amigos. Ano após ano, vivem para sempre. De ano em ano, a cada fim de Outono, a cada translação, mais uma guerra, e uma chance de provar a nossa superioridade, e de conquistar pelo esforço, pela união, o respeito de todas as demais casas. No JUCA!

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